Já foi de ano para ano mas hoje em dia, e sobretudo nos dois últimos anos, semestralmente, senão mensalmente, somos bombardeados com aumentos sucessivos disto e daquilo.
A fatura da àgua aumenta, a fatura da luz aumenta, os alimentos estão mais caros...essênciais e/ou de luxo, os transportes aumentam de ano para ano exorbitantemente porque também os combustíveis fosseis estão mais caros, os spreads do crédito à habitação sobem...mas nesta receita rumo ao abismo há também o que diminua. Os ordenados diminuem, os subsidios diminuem, os direitos dos trabalhadores diminuem, a alegria diminui, a vontade de trabalhar diminui pois com estas condições não há felicidade que resista.
Já não há um patamar minimo que assegure NADA, apenas o patamar do rídiculo a que chegámos! Um ponto sem retorno em que a cada dia o governo propõe o que bem lhe apetece para tentar reduzir a divida pública com consequências óbvias para o Zé Povinho!
Bem sei que temos de contribuir todos para superar a crise mas não chega já de vir buscar dinheiro aos mesmos bolsos já vazios?
A somar a este roubo coletivo participado estão ainda aqueles a que gosto de chamar de "desempregados por opção própria"! Uma espécie que, sem fazer nada há meses e até anos apenas porque sim estão em casa porque recebem mais do estado sem fazer nada do que se fossem procurar trabalho e então deixam-se ficar. Não falo obviamente daqueles que procuram trabalho diariamente de forma incessante, falo sim dos que não procuram um trabalho mas sim um emprego.
É triste mas é a revoltante situação em que vivemos! Sem fugas possíveis, quem trabalha atualmente já o faz mais para os outros do que em beneficio próprio.
Isto hoje em dia é pagar (os impostos) calar e nem sequer bufar!
Boss AC - Alguém me ouviu (mantem-te Firme)
Era como eu há pouco dizia no FB: perante tanta coisa, não há sequer palavras que sirvam... É queixo caído, simplesmente!
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